mardi 9 janvier 2024

Inverno



Um dia este vazio vai-se e uma maré cheia... de esperança e desejos oprimidos, vai alagar as terras magras e secas dos meus sonhos mais tímidos...
Uma vez saciadas, tornar-se-ão férteis e é então que as vous semear de letras, letrinhas e alguns sinais, que a seu tempo irão florir em canteiros, ricos de belas e intermináveis histórias!
Serei a jardineira das minhas palavras... que de tantas vezes borrifadas, cortadas e recortadas escaparão ao fio da navalha do Inverno para celebrarem ilesas a magia de todos os contos!

Enquanto lá fora um manto de neve cobre o cinzento, velho e triste, das pedras da minha rua...



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