Da mágoa ela conhecia a cor...
e da raiva o peso das noites em branco.
Sentada na praia, de olhar perdido
no horizonte,
suas mãos atarefavam-se à procura
de um refúgio na areia.
Nem o luar, nem o brilho das
estrelas pareciam sossegá-la.
A verdade nua e crua duma vida de esforço
não lhe deixavam espaço sequer para o sonho.
Queria apenas poder viver sem
aquela dor no peito, sem aquele sufoco na alma.
Dias sem sobressalto, seguidos de
noites tranquilas e sonos profundos era tudo o que queria!
Seria isto pedir muito? Seria isto fantasia?!
Ou apenas a quimera de um momento de poesia?!
bonito e tão triste...Todos nós desejamos uma vida sem sobressaltos...mas parece que é desejar muito...que ao menos consigamos sonhar...abraço*
RépondreSupprimerParapeito
SupprimerObrigada pelas tuas tão doces palavras! E por falar em sonhar, às vezes acho mesmo que é tudo o que me resta.