vendredi 13 mai 2011

…eternamente sujeito do verbo Amar !



Como eu gostava,


que as palavras se soltassem destes meus dedos


que nem frutos duma árvore… maduros e impacientes !


De escrever como respiro, sem medo nem descanso !


Contar-me e contar do mundo à minha volta todos os segredos.


Deixar que as palavras falem de mim as ruas e os caminhos percorridos, as longas noites de insónia e os sonhos mal vividos.


Parar,


apenas para dar sossego à dor, aconchegar espaços perdidos… e dormir !


Como eu gostava de me saber ainda existir


no verde água desses teus olhos magoados !


Como eu gostava de voltar a mergulhar


no emaranhado de algas desse teu olhar… e nele me perder, me debater e nos encontrar !


Como eu gostava de te saber eternamente sujeito do verbo Amar !

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