Como eu gostava,
que as palavras se soltassem destes meus dedos
que nem frutos duma árvore… maduros e impacientes !
De escrever como respiro, sem medo nem descanso !
Contar-me e contar do mundo à minha volta todos os segredos.
Deixar que as palavras falem de mim as ruas e os caminhos percorridos, as longas noites de insónia e os sonhos mal vividos.
Parar,
apenas para dar sossego à dor, aconchegar espaços perdidos… e dormir !
Como eu gostava de me saber ainda existir
no verde água desses teus olhos magoados !
Como eu gostava de voltar a mergulhar
no emaranhado de algas desse teu olhar… e nele me perder, me debater e nos encontrar !
Como eu gostava de te saber eternamente sujeito do verbo Amar !
Todos o desejamos... todos o buscamos... em permanência!
RépondreSupprimermfc,
RépondreSupprimerFelizes os que O encontram!