É raro o dia em que não chore, raro o dia em que não sinta um aperto no peito, em que não deseje por momentos desaparecer.
Porque raio hei-de eu esperar que esta dôr passe, que esta raiva desapareça, que esta sensação de puro desespero se descole de mim e desta pele sem côr?
Como posso acreditar que voltarei a ter vontade de estar... ou ser... ou ter... se nada mais me importa... me toca... me espera ?
Como travar a espiral caótica que me consome a alma e me deixa sem chão nem horizonte ?
Já nem a sombra do que sonhei me resta... a luz apagou-se, a estrada perdeu-se e a porta da prisão a que chamamos solidão é a única que me sorri escancarada !
Pobre de quem vê partir quem mais amou...
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