mardi 11 novembre 2025

Carta aberta aos amores da minha vida

 



Em luta com os meus demónios procuro-me, na esperança de um equilíbrio urgente e vital. Ainda não baixei os braços... por mim, por elas, mas também por ti, cerro os dentes, faço das tripas coração e continuo, mesmo se por vezes me sinta mais arrastar do que andar ! 


Sou dona de mim e do caminho que escolher, isto pelo menos eu sei, e por muito que possa doer não baixarei nunca os braços, antes morrer de cansaço !


Afinal de tão pouco preciso : dos vossos sorrisos, libertos daquela dôr que lhes nega o brilho da alegria, da vossa paciência, liberta de velhos conflitos, da vossa presença, sem promessas nem reservas, da vossa ternura, em pequenos e doces gestos, do vosso Amor, de gente feliz com lágrimas !


O orgulho que sinto pesa tanto, quanto o receio de não vos merecer...


Perdoem-me por isso esta minha pretensão a alcançar, por palavras, o caminho que leva aos vossos corações. É a única forma que me é familiar para ousar consegui-lo...


A vida o dirá se foi em vão, da minha parte, perto ou longe, estarei sempre ao alcançe... de uma mão estendida, de um abraço sentido, de um passo ao nosso encontro.

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