Acordei duma sesta de 2h, devo confessar que com o corpo pesado e os pensamentos em perfeito desalinho... um convite recusado e de volta a sensação de rejeição. Nada de novo no cenário destes últimos tempos.
Ligo a televisão e nada que me prenda a atenção ou aguçe o apetite, invade-me um tédio que me assusta e me faz reagir. Decido sair... ficar em casa é aceitar a prisão e ceder ao papel de vítima que já não suporto.
Rapidamente me preparo, tinha adormecido vestida, já pronta para sair, só faltava enfiar o casaco pegar na bolsa, no saco dos meus instrumentos de trabalho e distração e partir à descoberta dum local e dum momento de calmia... reequilibrar a balança dos meus dias é a única tarefa que compensa e preenche este meu quotidiano, mais sofrido que vivido !
Chegada ao café – O bom gosto – há que procurar o conforto duma pequena guloseima a acompanhar um café bem quentinho... depois é deixar os dedos correrem pelo teclado, libertar as últimas emoções para poder partir mais leve e livre.
Entretanto sou assaltada por recordações que te trazem de volta... e dói meu Deus, dói tanto. São muitas as vezes em que dou comigo nos lugares que juntos frequentavamos, masoquismo ? Saudade ? Talvez ambos... só sei que dói !
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