Sentada na varanda, de olhar perdido no verde das árvores, Laura esboça um sorriso tímido de quem quer acreditar que tudo é ainda possível. Sente em si a coragem e a força necessária para mais uma aventura, mais um combate, mais uma meta a alcançar, talvez a última mas também das mais importantes.
Reconciliação, consigo mesma e com quem mais ama. Basta de pedir perdão, de lamentar, de querer resgatar: "Esta sou eu, fruto de um percurso que escolhi, bem ou mal, mais ou menos consciente e que me trouxe até aqui, onde hoje estou e onde hoje sou... imperfeita mas inteira".
Não conquistou o Mundo, apenas o pequeno espaço de conforto para a sua família, em tempos tão frágil e carente.
Acreditou que por mais duro que o caminho se tornasse o que os unia seria sempre mais forte do que qualquer obstáculo. Nada nem ninguém poderia separá-los. Este é apenas um daqueles momentos que nos obriga a parar e a questionar sobre o rumo a dar às nossas vidas, e qualquer que ele seja, cada um levará dentro de si a marca indelével do Amor dos outros!
Sejamos abrigo, na presença como na distância, sejamos Família...
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