Decidi tentar uma nova abordagem à minha situação, para um tempo que chamo de transição. Mas ainda assim o final, salvo milagre, adivinha-se junto ao mar...
Entretanto o meu maior desejo é o de recuperar a atenção, o carinho e o respeito de quem mais amo. A 22 de Dezembro de 2025 o meu maior receio é jamais o conseguir e o pior é que não consigo perceber quando e como as perdi !? Até há bem pouco tempo senti-as tão próximas... cada vez que ao sair da garagem olhava o nosso prédio sentia-me invadida por um sentimento de segurança e conforto, apenas por me saber rodeada de ambas. No meu coração nada nem nimguém poderia nunca separar-nos.
Ironia do destino, durante este último ano, senti-as distantes como nunca antes... como se um enorme precipício se tivesse aberto entre as três, como se uma parede se tivesse erguido impedindo-nos de nos tocarmos ou sequer nos vermos !
O que quer que tenha feito queria poder desfazer, ou fazer o que quer que não fiz e devesse ter feito ! E em forma de oração vou pedindo, a Deus, ao Universo, a todos os Anjos e Almas boas, que me ajudem iluminando o meu caminho.
Mantenho-me à distância que me foi exigida, quietinha no meu canto, mergulhada na minha solidão à espera que me procurem, que me batam à porta, ou que o telefone toque e uma voz doce e terna queira abrir-se comigo e saber de mim e dos meus dias...
Depois duma véspera de Natal especialmente calma e dolorosa, hoje 25 de Dezembro de 2025 bem dentro de mim fez-se luz e percebi finalmenteque que não há nada a fazer senão continuar quieta no meu canto, mas sem nada esperar, absolutamente nada de ninguém, permanecer emocionalmente distante...
Na noite passada, o distúrbio emocional que me consumiu durante dois longos anos, apagou-se... finalmente !
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