Ao longo dos anos e de vários momentos cruciais dei-me conta que a intensidade emocional ressentida dependeu apenas da minha leitura do mundo em redor, da minha interpretação e das minhas expectativas!
Estivesse sol ou chuva, frio ou calor, os elementos presentes em nada influenciavam o resultado, era o meu ressentir e a minha interpretação que lhes acrescentava ou tirava as boas ou más emoções.
Hoje, sou senhora de mim mesma se me deixar levar apenas pela minha vontade e pelos meu sentir, sem recear o olhar crítico dos outros. Sem lhes pedir companhia ou sequer testemunho. Cabe-me a mim procurar o meu caminho e vivê-lo sem hesitar, onde quer que me leve.
A ideia de viver a minha Vida rodeada da família acaba de revelar-se dolorosamente utópica!
E aquele receio de não ser capaz de seguir em frente só, aos poucos dissipasse, porque na realidade não estou só, pois eu sou hoje o resultado de todos os caminhos percorridos, das várias relações vividas, das crianças/meninas/mulheres daí nascidas, dos projetos alcançados ou não, de um percurso que mais tarde ou mais cedo levarei à sua meta. E uma vez aí chegada poderei finalmente descansar...
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