Resolvi não
esperar e partir eu ao encontro das palavras. Estou cansada de esperar pela
inspiração, cansada de sentir que ela me foge por entre os dedos como areia
movediça.
Decidi por isso,
soltar os dedos pelo teclado, deixá-los percorrer sem medo nem pudor todas as
letras e delas retirar as palavras carregadas daquele sabor tão amargo dos
momentos sofridos.
O passado não se repete, apenas se recorda, reescrevê-lo talvez em sonhos, quando lhe queremos dar aquele final feliz que falhamos, porque não soubemos não pudemos ou, quem sabe, não quizemos!
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