Quando pensava ter onde se pousar e encostar a cabeça, deu consigo balouçando na margem do mais horrendo dos precipícios... o da rejeição e da repulsa.
Perdeu tudo o que nunca teve, acreditando ter... uma família!
Falhou... falhou no modo, na forma e até no conteúdo. E quando tentou dar um novo sentido à sua Vida, de repente tão vazia e triste, a solidão, única constante nesta sua "nova" existência, foi-lhe tirando a vontade e sugando as poucas forças que ainda lhe restavam.
Não, não tenham dó ou piedade, não é disso que precisa. Apenas de distância e silêncio, que aqui e agora são a única resposta possível e digna. A única a que tem direito.
Hoje nada nela se recomenda, antes se deteriora e o pior é que a sua Fé, no sentido sagrado da vida, a obriga a permanecer e resistir até que a Morte a encontre e lhe dê descanso... porque a Vida essa continua!
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