Instinto, só e apenas instinto.
Deixo-me guiar pelo instinto, faço o que ele me dita e quando o sinto. Nesse preciso momento, nem sequer me apercebo, só depois, quando o resultado se revela certeiro. É nessa altura que me dou conta que algo ou alguém guia os meus passos e os meus gestos.
Um pensamento que rapidamente se transforma num sentimento que reconforta e tranquiliza. Nem sequer preciso de estar atenta ao mundo exterior, apenas ao meu mundo interior, ao bater das asas da minha ansiedade, ao sopro inconstante dos meus medos, ao fluxo permanente dos meus sonhos. Entre o que espero e o que alcanço desenha-se uma ponte que nem sempre ouso atravessar.
E assim traço os meus dias, com linhas suaves, coloridas e até por vezes ponteadas, como as linhas das minhas mãos...
Não é viver isso mesmo? Seguir um traçado, desenhando a cada encruzilhada novos caminhos, sem sabermos onde nos levam mas na esperança de chegarmos onde o coração nos quer.
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